são luiz do maranhão
lá nasceu o comilão
desde que osiris comia flores
gullar já degustava
na vertigem do dia
acepipes e amores
na luta corporal
estômago, entranhas, vísceras
fome brutal e não é
a gula de bosch
muitas vozes sussurram
se ficar o bicho come
acredite e não deboche
gullar é dentro da noite veloz
exímio glutão
come de tudo, tudo
de fome muito voraz
desde resmungos
barulhos
até poema sujo
e disse augusto de campos:
o poeta ferreira gullar continua guloso
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