26.7.15

ISTO NÃO É SOBRE UM SISO



sob este imenso céu de azul nietzschiano
minha barba enrosca no siso extraído
procuro mudar o sentido da chuva
pendurar as gotículas à beira da luz
entretanto não posso
tivesse gritado ou atado o diálogo ao beijo
absolutamente de nada adiantaria 
lembro do sexo com sabor empírico
abissal lembrança de nós dois
como mármore sua barba não gruda
a minha escorre ácida pelo peito
até a linguagem dou por desconhecida
um estrangeiro de eleia na luta infinita

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